RIO GRANDE DO SUL
População Total (2006) 10.867.102 habitantes
Área (2006) 281.748,5 km²
Nº. de municípios 496
Densidade Demográfica (2006) 38,6 hab/km²
Taxa de Analfabetismo (2000) 6,65 %
Expectativa de Vida ao Nascer (2000) 72,05 anos
Coeficiente de Mortalidade Infantil (2006) 13,20 por mil nascidos vivos
PIBpm (2005) R$ mil 145.181.521
PIB per capita (2005) R$ 13.387
Exportações Totais (2006) U$ FOB 11.774.411.793
ICMS (2006) R$ 11.812.661.387
PIB Estadual – Desempenho anual
Atualizado em dezembro de 2006
Atualizado em dezembro de 2006
O PRODUTO INTERNO BRUTO DA ECONOMIA GAÚCHA EM 2006
A Fundação de Economia e Estatística divulga as estimativas preliminares sobre o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado em 2006, bem como as revisões relativas a 2005. Segundo essas estimativas, o PIB do Estado, quarto no ranking do País, teve uma variação, em termos reais, de 2,7% em 2006, atingindo o valor de R$ 156,0 bilhões. O PIB per capita, por sua vez, cresceu 1,6%, atingindo o valor de R$ 14.227. No País, as estimativas do PIB para 2006, responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), serão conhecidas no final de fevereiro de 2007, quando da divulgação dos valores referentes ao quarto trimestre de 2006. No momento – dezembro de 2006 – dispõe-se dos valores informados pelo IBGE nas Contas Nacionais Trimestrais do período de julho a setembro de 2006, que registram um crescimento do PIB de 2,5%, referente à taxa acumulada no ano, até setembro. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), por sua vez, projeta, em seu Boletim de Conjuntura de dezembro, um crescimento anual de 2,8% para a economia brasileira.
O setor agropecuário, com uma participação de 11,5% na economia estadual, em 2005, foi o destaque positivo do ano em curso, com um crescimento de seu Valor Adicionado Bruto (VAB) estimado em 19,9%, o que compensa parcialmente a queda de 17,5% ocorrida no ano anterior. Contudo, como, no ano de 2004, a agropecuária também havia sofrido uma queda, de 3,3%, o crescimento de 2006 ainda não é suficiente para que o setor primário retorne aos níveis de produção de 2003, quando houve uma expansão de 21,1%. Das 14 culturas investigadas, todas, com exceção do trigo, apresentaram expansão na área colhida. Devem ser destacados, pela sua importância relativa na estrutura da lavoura, os aumentos na produção de soja (209,2%), milho (205,1%) – cuja área colhida registrou a maior expansão (45,3%) das culturas pesquisadas -, mandioca (14,8%), arroz (11,2%) e fumo (9,8%) e a queda (-48,2%) na produção de trigo. Cabe registrar o expressivo aumento de produtividade nas lavouras de soja (198,8%) e de milho (109,9%). Para a produção animal, a estimativa é de que apresente um crescimento de 1,0%.
A indústria, com uma participação de 44,5% em 2005, ao contrário da agropecuária, apresentou variação negativa estimada em -1,3%. Este é o segundo ano consecutivo de queda nesse setor, que, em 2005, havia registrado um declínio de 4,8% no seu VAB. No setor industrial, o pior desempenho foi o da indústria de transformação, com queda de -2,3%. Por outro lado, eletricidade, luz e água foi um subsetor que apresentou variação positiva estimada de 1,4%. O destaque positivo da indústria, impedindo que esta sofresse um declínio mais acentuado, foi a construção civil, a qual registrou expansão estimada de 6,6% em seu VAB. Considerando-se os dados até outubro, os destaques negativos para as atividades listadas na Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo IBGE, foram máquinas e equipamentos (-18,8%), produtos de metal (-11,4%), calçados e artigos de couro (-8,3%) e fumo (-7,7%). Por outro lado, algumas atividades tiveram desempenhos positivos: bebidas (7,9%), alimentos (6,3,%), borracha e plástico (4,9%), celulose, papel e produtos de papel (4,3%); veículos automotores (4,3%) e mobiliário (4,1%).
O setor serviços, com uma participação de 44,0% no VAB estadual, em 2005, segundo dados preliminares, apresenta um crescimento de 2,2% em 2006, com destaque positivo para a maioria das atividades: transportes e armazenagem (4,7%), comércio (3,4%) e administração pública (1,1%).
FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social